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Revisão de tecnologia e sistemas de informação para as forças de segurança e proteção civil

OBJETIVOS

  • Aumentar a eficiência e rapidez de resposta das Forças de Segurança e Agentes de Proteção Civil em situações de socorro, emergência e segurança, bem como melhorar a adequação dos meios alocados aos eventos e ocorrências que necessitem de intervenção das forças de segurança pública;
  • Reduzir o número de efetivos das forças de segurança afetos a tarefas burocráticas e que podem ser facilmente automatizadas / digitalizadas, orientando-os para os eventos de segurança publica onde a questão presencial seja crítica;
  • Agilizar os mecanismos de monitorização e avaliação de resultados relativos à implementação de programas e ações de prevenção de proteção civil e segurança rodoviária, nomeadamente os programas com origem na EU, através de ferramentas tecnológicas de Business Intelligence.
  • Promover a integração e interoperabilidade dos sistemas de informação das variadas Forças de Segurança e de Proteção Civil (FSPC), através do recurso a protocolos estandardizados e/ou conteúdos geográficos de utilização transversal às FSPC e a estratégias “cloud”.

PROPOSTA

  1. Promover a efetiva integração dos sistemas de informação da administração interna e sua plena interoperabilidade, removendo as ilhas de informação de cada Força e Serviços de Segurança e Proteção Civil que impossibilitam a sua eficiente unidade de ação;
  2. Reduzir os custos com a manutenção dos sistemas de informação, através de serviços partilhados interministeriais, modelos de negociação concorrencial com fornecedores e parcerias público / privadas com previamente qualificados fornecedores privados de serviços em tecnologias e sistemas de informação;
  3. Libertar recursos humanos para a atividade operacional de segurança e Proteção Civil, recorrendo as TI/SI para as tarefas administrativas e burocráticas passivas de serem automatizadas de forma eficiente.

RACIONAL

As tecnologias e os sistemas de informação (TI/SI) ao promoverem a eficiência, eficácia e economia de meios na Segurança Pública e Proteção Civil, tornaram-se ferramentas cruciais para o aumento da segurança de todos. É necessário que as forças de segurança estejam equipadas com a tecnologia mais recente e apoiadas em infraestruturas de TI / SI integradas e interoperáveis.A lei necessita de forças capacitadas para a aplicar e isso não pode ser feito com as limitações de pessoal, falta de equipamentos ou infraestruturas de TI/SI desequilibradas e obsoletas.A transformação digital em particular a digitalização de processos e a integração interoperável de sistemas, comunicações e tecnologias irá promover otimizações e economias globais nas Forças de Segurança e Proteção Civil nacional.

QUANTIFICAÇÃO

O investimento inicial nos modelos apresentados terá um retorno significativo de produtividade com poupanças assinaláveis no médio longo prazo, dado reduzir os custos fixos com recursos humanos, permitindo uma negociação e gestão anual e bianual dos custos variáveis associados a manutenção das TI/SI implementadas.

QUESTÕES FREQUENTES

A abordagem Cloud partilhada é segura? Não haverá uma dependência excessiva de operadores privados?

Se isso for uma questão critica, o governo pode ter uma cloud própria para ter autonomia e independência, aumentando as capacidades dos atuais serviços partilhados. Alem disso pode-se produzir legislação regulatória para garantir a transparência na utilização e o acesso a esses dados integrados.

Aceitarão as forças de segurança ter uma abordagem centralizada aos SI / TI?

As mais valias são muitas sendo a mais relevante as tomadas de decisão e o planeamento integrado das forças ser feito de forma a permitir sinergias entre as forças intra e extra ministério da Administração Interna. A especificidade da cada força e os dados próprios podem ser salvaguardados com abordagens de segurança informática tradicional.

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