Iniciativa Liberal estreia-se este ano em eleições, concorrendo nas europeias de 26 de maio com o cabeça de lista Ricardo Arroja.
Para sustentar a sua posição, a de que o “socialismo impede que se cumpram os valores de Abril”, o economista refere, numa nota enviada ao Notícias ao Minuto, que Portugal, nos últimos 20 anos, foi “ultrapassado por países do antigo bloco de leste – Eslováquia, República Checa, Letónia, entre outros – que abandonaram o socialismo”.
E por cá, entende, a “gestão política interna faz com que muitos prefiram colocar as culpas da má gestão política do país na União Europeia, em vez de assumir os próprios erros”.
O partido, fundado em 2017 e que vai este ano pela primeira vez a votos, lembra qual a sua principal bandeira: mais liberdade económica, política e social. Volvidos 45 anos do 25 de Abril, o partido diz defender “que em Abril de 2019 se deve lutar por desestatizar, descentralizar e desenvolver.
“Defendemos, por isso, uma Europa do Estado de Direito, do primado das liberdades civis e da tolerância pluralista acompanhada de responsabilidade, onde a liberdade económica deve ser cada vez maior”, salienta o cabeça de lista, rejeitando “o autoritarismo colectivista e todos os extremismos baseados no medo que, à esquerda e à direita, vêm acompanhados de um forte estatismo”.
Ricardo Arroja constata que “frequentemente nos vemos como periféricos, arredados dos centros de decisão (…)” e lembra, por isso, que “não podemos deixar de nos pronunciar sobre as escolhas que nos são dadas, sob prejuízo que outros se pronunciem por nós”.
Por fim, o Iniciativa Liberal considera que o “futuro da Europa não se constrói com os rostos políticos do passado”, mas sim com “as novas gerações que valorizam novas experiências e oportunidades que a UE possibilita”, designadamente com o programa Erasmus.
NOTÍCIAS AO MINUTO, 27 de Abril de 2019